O teste de três semanas termina amanhã e foi feito com mil passageiros frequentes que aceitaram participar na experiência. A companhia aérea Finnair e a Futurice prepararam um sistema que reconhece o rosto registado dos passageiros e torna o processo mais rápido. Os passageiros devem tirar três fotografias do seu rosto através da app para Android. Essas imagens são convertidas através de um algoritmo desenvolvido por um fabricante de software cujo nome ainda não foi revelado. O objetivo desta transformação é evitar que as fotos tenham de ser armazenadas, explica a ZDNet.
Durante o teste, o aeroporto foi equipado com câmaras junto do teto que analisam as filas que se formam e identificam os passageiros que estão a participar na experiência. Os rostos são analisados, é cruzada toda a informação do voo e do passageiro e um agente de apoio só tem de confirmar que está tudo OK para permitir que cada pessoa avance.
A Futurice já fez outro teste anteriormente que recorria a Google Glasses para fazer o reconhecimento facial dos funcionários nos postos de segurança do aeroporto e foi aí que concluiu que são necessárias três imagens do rosto de cada pessoa para assegurar resultados mais eficientes. Se o sistema avançar, a Finnair vai poder oferecer a experiência de viajar, “com as mãos nos bolsos”, que não exige documentos para se embarcar.
Estas soluções, ou semelhantes, estão também a ser testadas no Aeroporto de Schippol, Amesterdão, e no Charles de Gaulle, em Paris, por exemplo. Na Austrália, há um plano para que 90% dos passageiros possam entrar nos aviões usando apenas reconhecimento biométrico, até 2020.