
A Portugal Ventures acaba de adicionar quatro novas startups ao portfolio. A entidade especializada em capital de risco fez saber que vai investir nas empresas Adfamilies, Easy Easy Apps, Esolidar e Possible Answer. O investimento surge na sequência da candidaturas de apoio ao empreendedorismo que a Portugal Ventures (PV) tem vindo a levar a cabo. Até à data, a Portugal Ventures já investiu em mais de 50 startups.
Apps, comunidades e novos materiais: são as linhas mestras que dominam quatro projetos apoiados pela Portugal Ventures. Comecemos pela apps: a boomApp foi desenhada para uso em telemóveis e tem pretensões a tornar-se o «Shazam do vídeo e da imagem», que permite identificar qualquer elemento visual captado de várias fontes desde que se encontre igualmente na base de dados criada pela AdFamilies. No terceiro trimestre, a AdFamilies deverá estar a entrar no mercado dos EUA. Por essa altura já deverão ter sido introduzidas novas funcionalidades, referem os líderes da empresa no comunicado da Portugal Ventures.
Como o nome indica, a Easy Easy Apps tem por propósito facilitar o desenvolvimento de aplicações para telemóveis e tablet, através de uma plataforma que segue a lógica do-it-yourself. Começou no Brasil, onde abriu caminho ao desenvolvimento de mais de 31 mil aplicações. Em breve, poderão ser muitas mais, caso a jovem empresa consiga alcançar o objetivo de se tornar a referência na América Latina e consiga gerar a adesão de todas as empresas ou pessoas que gostariam de criar uma app, mas nem sempre dispõem do conhecimento ou dos recursos necessários.
No que toca a investimentos na área das comunidades, o investimento da Portugal Ventures recaiu sobre a eSolidar, uma empresa de Braga, que arquitetou um mercado online destinado a instituições de solidariedade, que contempla ainda leilões e a participação de celebridades. Distinguida pelo European Youth Award 2014, a empresa minhota aponta como meta mais próxima a expansão para o Reino Unido.
Por fim, os novos materiais: A possible Answer tem vindo a trabalhar desde meados de 2014 numa tecnologia de fluidos e biomateriais com elevada capacidade de absorção e dissipação de impactos. Para que serve o novo material? Resposta: para equipamentos de proteção pessoal na área da balística e do desporto. A startup já delineou o respetivo roteiro de crescimento: garantido o investimento da Portugal Ventures, é chegada a vez de trabalhar para garantir um lugar entre os melhores fabricantes de produtos que resistem ao impacto.
O programa de investimentos da PV ainda não cessou: A 12.ª edição da Call for Entrepreneurship abre no dia 27 de Julho e fecha a 3 de setembro. Cada empresa selecionada pela PV pode receber até 750 mil euros de investimento.