A decisão parece estar a resultar nos EUA. Os investigadores da Ford estão contentes com a utilização de robôs e outros automatismos nos testes de resistência aos veículos. Desta forma, a marca consegue realizar vários testes, 24 horas por dia, durante todo o ano sem pausas.
Os testes de condutores humanos apenas podiam ser feitos uma vez por dia, devido ao perigo de lesões para o corpo humano e ao cansaço e stress a que o piloto era sujeito. Desta forma, os testes podem ser repetidos várias vezes. Todos os pilotos que estavam envolvidos nos testes a novos modelos viram serem-lhes atribuídas novas funções.
«O desafio é completar os testes atempadamente para respeitar o calendário de lançamento de novos veículos e manter os nossos condutores confortáveis. Os testes com robôs permitem fazer ambos», explicou Dave Payne, gestor da Ford para os testes a veículos, à Wired. A Ford assinou uma parceria com a Autonomous Solutions para desenharem as melhores combinações de hardware, software e tecnologia automática para os testes.
Este novo tipo de testes permite obter resultados mais precisos e mais seguros do que se fossem conduzidos por humanos. Com a utilização de câmaras, sensores e GPS, a Ford consegue controlar o veículo quase ao centímetro e os investigadores conseguem reagir rapidamente quando, por exemplo, há obstáculos no caminho.