O CEO Thorsten Heins e a administração da RIM podem ser processados por saberem do atraso do Blackberry 10 e mesmo assim terem prometido o lançamento da nova versão, noticia o New York Times.
Os advogados dos acionistas estão a avaliar as declarações dos responsáveis da RIM, que anunciaram que o desenvolvimento do Blackberry 10 estava a correr como previsto e que o lançamento ocorreria ainda este ano. Os especialistas em direito ouvidos pelo NYT explicam que quando fizeram declarações referindo prazos específicos, os administradores da RIM elevaram as expetativas. Richard McLaren, da Universidade de Western Ontario, refere ainda a obrigação legal de a RIM anunciar «grandes alterações nas operações» imediatamente.
O encontro com os investidores ocorre hoje e o CEO deve enfrentar duras críticas pelo atraso no lançamento do Blackberry 10, pelas fracas vendas do Playbook (apenas 260 mil unidades) e pelos 518 milhões de dólares reportados como perdas.