A pressão não para de crescer em torno da administração da RIM. As mais recentes notícias dão conta de que os gestores da marca canadiana estão analisar duas estratégias para tentar inverter o declínio: há uma primeira opção, que já foi noticiada por mais de uma vez e que prevê a adoção de um sistema operativo Windows Phone; e há ainda uma segunda alternativa que prevê a venda da rede e dos servidores que hoje suportam as comunicações dos telemóveis BlackBerry em todo o mundo. Esta segunda alternativa também contempla algumas variantes: na Reuters, é referida como hipótese a venda da infraestrutura à Microsoft ou a um fundo de investimento, ou ainda, numa opção mais conservadora, a abertura desta rede de âmbito mundial aos concorrentes.
Uma coisa é certa: a RIM dificilmente volta a ser a mesma. Com uma perda de 70% do valor bolsista em apenas 12 meses e um prejuízo de 518 milhões de dólares no segundo trimestre de 2012, a administração da RIM foi obrigada a anunciar o despedimento de cinco mil profissionais.
As medidas drásticas levaram também ao adiamento da estreia do Blackberry 10 para o início de 2013. O adiamento foi justificado com o facto de o sistema operativo do novo telemóvel ainda não estar concluído.