Um painel de investigação criado pela própria Olympus apontou três ex-funcionários e quatro ex-banqueiros e consultores como culpados do escândalo financeiro. Tudo começou quando o primeiro CEO não oriental da empresa, Michael Woodford, pediu uma investigação à compra da britânica Gyrus e à comissão cobrada por uma empresa de consultoria. O negócio fez-se por 2,2 mil milhões de dólares e a empresa de consultoria recebeu mais de 680 milhões de dólares de comissão.
O CEO britânico foi afastado do cargo, mas trouxe a público várias irregularidades que estariam a ser praticadas pela empresa, como mascarar os números apresentados aos investidores.
Das investigações do painel da Olympus resultaram agora sete prisões, noticia a Reuters. Os detidos são acusados de um esquema fraudulento que custou 1,7 mil milhões de dólares.
A empresa de imagem e equipamentos médicos está a procurar “lavar a cara” e, em abril, vai nomear um novo Conselho de Administração e decidir com os investidores uma possível fusão com outro gigante da indústria ou um aumento de capital.
As ações da empresa valem agora 4,5 mil milhões de dólares, metade do que valiam em outubro, quando o escândalo foi revelado.