Em comunicado, a ACAPOR diz ter informado a PT, depois de ter descoberto vários blogues no portal Sapo (detido pela PT), que se dedicavam à partilha de vídeos pirateados.
Segundo a associação que representa os clubes de vídeo, a PT não procedeu à remoção dos blogues "piratas", violando a lei portuguesa, que estipula que as empresas que prestam serviços de alojamento não devem suportar sites ou blogues que promovem a partilha de ficheiros pirateados.
"Além de ilegal, é perfeitamente imoral que grandes empresas como a PT contribuam de forma material, fornecendo os seus servidores para que ali se promova à violação do direito de autor, e que não façam aquilo que está ao seu alcance para minorar o gravíssimo problema da pirataria na internet com as dramáticas consequências sociais e económicas que se conhecem", refere o comunicado da ACAPOR.
A ACAPOR informou ainda que a ação judicial iniciada Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa visa ainda empresas que têm vindo a apostar na colocação de anúncios em sites e blogues que se dedicam à distribuição de conteúdos piratas.
"Aqui, também fica claro que os responsáveis por estes sites, que pretensamente apenas pretendem ser beneméritos, na realidade, fazem vida deste crime, daí retirando avultados benefícios económicos. Enquanto isso, os agentes económicos que sustentam a indústria minguam a uma velocidade impressionante. Daí que seja da mais elementar justiça procurar responsabilizar aqueles que sustentam financeiramente esta prática criminosa", acrescenta o comunicado da ACAPOR.
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***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***