A ilha artificial desenvolvida pela Marinha, que está a ser testada no exercício REPMUS24, é um protótipo que permite a recolha de informação para a futura ilha artificial a ser edificada na Zona Livre Tecnológica Infante D. Henrique, situada ao largo de Tróia. O protótipo foi criado para operar de forma sustentável e está focado na recolha, processamento e armazenamento de dados do oceano, bem como nas operações militares e de segurança marítima.
A plataforma tem sensores submarinos que apoiam operações de mergulho, autónomo e semiautónomo, e ainda sensores que fornecem informações em tempo real sobre condições hidro-oceanográficas, deteção de objetos no espaço envolvente e alerta precoce de atividades suspeitas, explica o comunicado de imprensa.
A futura ilha, a ser definida depois do protótipo, vai integrar tecnologias avançadas e ter capacidades de experimentação, o que a torna uma ferramenta poderosa para a pesquisa do oceano, a inovação no âmbito da energia, dos dados, dos sensores e da segurança marítima.