O estudo destes investigadores ainda não passou do papel e descreve algumas alterações que teriam de ser feitas nos aparelhos de forma a que estes absorvessem o ar quente e também o dióxido de carbono. Um filtro especial seria usado para capturar carbono e água do ar e transformá-los em combustível que pudesse alimentar a casa ou escritório onde o ar condicionado estivesse instalado, noticia o Gizmodo.
Os cientistas explicam que é possível construir uma micro-grelha alimentada com o carbono e, desta forma, contribuir para limpar o ar e não contribuir para aumentar as emissões poluentes. Segundo o relatório, um único edifício de escritórios podera conseguir produzir mais de dois milhões de litros deste combustível num ano.
A comunidade científica está a dar os primeiros passos nas tecnologias de captura e transformação de carbono, com o desafio atual a ser o elevado consumo de energia que é necessário para o fazer: para remover o carbono do ar é necessário usar tanta eletricidade, que acabamos por emitir mais carbono do que o que é captado.
Esta solução, se permitisse um equilíbrio entre o combustível produzido e o que é necessário, já seria um ganho, uma vez que um futuro cada vez mais quente vai significar que precisaremos de mais aparelhos de ar condicionado também.