Apesar de a Agência Espacial Europeia não ter detalhado o motivo que levou à decisão de prolongar a missão da Rosetta, acredita-se que esteja relacionado com o conjunto de dados já enviados pela sonda. Os prolongamentos de missões espaciais são comuns: depois do investimento inicial elevado, é natural que os investigadores tentem manter a duração da missão ao máximo.
O cometa em questão poderá ter respostas importantes sobre uma fase inicial do sistema solar, uma vez que estes corpos assemelham-se a fósseis interplanetários. O 67P vai estar no seu ponto mais próximo do Sol a 13 de agosto e a Rosetta quer aproveitar para analisar todo o material que vai evaporando neste trajeto, explica a Popular Science.
Se conseguir passar a nuvem de pó e gelo evaporado que se está a formar, a Agência Espacial Europeia pretende fazer com que a Rosetta se aproxime e explore melhor o núcleo do cometa.
Recorde-se que a Rosetta já enviou a sonda Philae para a superfície do 67P e, depois de uma longa hibernação, esta já começou a enviar sinais de “vida”.
O fim da missão está agora marcado para 2016, quando se prevê que se tente uma aterragem da Rosetta na superfície do cometa. Alguns especialistas alertam que a aterragem poderá não ser tão suave e que se poderá tratar mesmo de um despenhamento com violência.