As alunas começaram por se aperceber que tinham dificuldades em adormecer sempre que tinham o telemóvel na cabeceira. Uma vez que não tinham acesso a laboratórios sofisticados, optaram por realizar uma experiência científica nas melhores condições possíveis.
Dentro de uma sala, colocaram routers wireless (que emitem aproximadamente as mesmas ondas que um telemóvel) e um conjunto de sementes de relva. Noutra sala, instalaram sementes idênticas, mas sem qualquer router por perto. A temperatura, humidade e exposição solar de ambas as salas foram controladas rigorosamente, com recurso a termómetros e outros dispositivos.
Ao fim de 12 dias, as sementes da sala com routers ficaram castanhas e mudaram de forma. Por outro lado, as da sala “limpa” floresceram e adquiriram um tom naturalmente esverdeado, noticia o Daily Dot. Os detratores do estudo afirmam que poderão ter existido outras alterações que não foram tidas em conta pelas alunas, enquanto a professora responsável pelo projeto afirma que houve bastante rigor em todo o processo. Kim Horsevad não exclui, no entanto, a possibilidade de terem existido elementos que intervieram no processo e que nem ela, nem as alunas possam estar a perceber.
Um processor de neurociência na Suécia e um outro no Imperial College de Londres já mostraram interesse em recriar a experiência em laboratórios profissionais.