Há duas dificuldades para criar um modelo que replique exatamente a atividade do cérebro humano: em primeiro lugar, os computadores existentes são demasiado lentos e, em segundo, o conhecimento que detemos sobre o cérebro ainda é reduzido. No entanto, numa universidade canadiana, um grupo de investigadores apresentou o maior modelo funcional de cérebro até à data. O Shaun, de Semantic Pointer Architecture Unified Network, simula a atividade de 2,5 milhões de neurónios, onde cada um destes simula o funcionamento de um neurónio real, explica o io9.
O sistema ainda não está aperfeiçoado e demora duas horas e meia para cada segundo de simulação, devido à complexidade das redes neuronais.
As redes criadas por estes neurónios artificiais permitem ao Shaun pensar, lembrar-se, identificar e interagir com o seu ambiente, como um cérebro real o faria. O Shaun está a ser testado na realização de tarefas simples, mas bastante distintas. O cérebro artificial já lidou com tarefas de perceção, de conhecimento e motoras. A resposta do Shaun pode ser mostrada num pequeno ecrã ou através do braço robótico que está afixado ao sistema.