O ROSAT é um satélite fabricado pela empresa alemã DLR. Foi lançado a 1 de junho de 1990 numa missão que deveria durar apenas 18 meses, mas acabou por ficar ativo até 1998. Durante esse período, estudou a origem, composição e distribuição de energia das emissões de raio-X no espaço. Em 1999, foi desligado.
Desde então, este satélite tem perdido altitude de forma contínua à medida que gira em torno da Terra, completando uma órbita no planeta em 90 minutos.
Uma vez que o satélite não possui sistema de propulsão, não é possível controlar ou alterar a trajetória de sua queda na Terra. Além disso, desde que foi desligado, já não consegue comunicar com o centro de controle da DLR em Oberpfaffenhofen, na Alemanha.
Corpos a re-entrar na atmosfera atingem uma velocidade de 27.500 km/h; em menos de 10 minutos, o satélite deve desacelerar com a fricção no ar. A resistência vai provocar um aumento de temperatura que, aliado ao stresse aerodinâmico, vai despedaçar grande parte do ROSAT.
Segundo a DLR, até 30 partes do satélite, somando 1,6 toneladas, podem sobreviver a essa desintegração e cair num qualquer local da Terra.
Ao tocarem o solo, os componentes vão estar, segundo os cálculos dos engenheiros, a uma velocidade de até 450 km por hora. O problema é saber onde vão cair estes destroços que, pelo peso e velocidade, podem causar sérios danos.
Relembramos que o satélite UARS, que tanta expectativa gerou sobre o seu local de queda, caiu no mar sem provocar quaisquer danos.
O que acha? Deveria ser mais simples saber onde é que os satélites vão cair? Haverá perigo real dos destroços caírem em zonas habitadas?