A opção pelo hidrogénio está longe de ser consensual. Mas na sala de reuniões do centro de desenvolvimento da Bosch, na República Checa, parece só haver certezas. Dois mil milhões de euros de ‘certezas’ – o investimento da empresa na tecnologia de hidrogénio, nos próximos anos – que abrangem as diferentes fases do circuito. “Sem hidrogénio não vamos conseguir descarbonizar”, afirma Milan Slachta, representante do grupo Bosch no país, a um grupo de jornalistas de toda a Europa, convidados a visitar as instalações.
Há muito que a multinacional alemã deixou de se dedicar exclusivamente ao fabrico de componentes para carros e camiões. Nas últimas três décadas a empresa tem feito um caminho que passa muito pela Investigação e Desenvolvimento, que se traduz em 800 engenheiros dedicados à procura de novas soluções, tanto para a indústria automóvel como noutros setores industriais.