A imagem é de morte. Mas não deixa de ser bela. A 1600 anos-luz da Terra, no hemisfério sul celeste, a Nebulosa da Caveira formou-se quando uma estrela do tipo do Sol chegou ao fim da sua vida e na fase denominada anã branca e expeliu as suas camadas mais exteriores, deixando o núcleo a descoberto. Conhecida há vários anos, só depois de ter sido captada em 2014 pelo telescópio VLT, em pleno deserto do Atacama, no Chile, é que se descobriu que no centro deste amontoado de poeira e gás havia afinal três estrelas: uma anã branca e duas anãs vermelhas. “Coletivamente, estas três estrelas estabelecem a NGC 246 como a primeira nebulosa planetária conhecida com um sistema estelar triplo hierárquico no seu centro”, lê-se no comunicado do Observatório Europeu do Sul (ESO), que desde então tem vindo a divulgar a Nebulosa da Caveira em diferentes ‘poses’ por alturas do Halloween, no âmbito do programa de divulgação científica do ESO, Joias Cósmicas, que recorre aos aspetos mais lúdicos da Astronomia para despertar o interesse e a curiosidade pelos temas do espaço.
Dia das Bruxas espacial
Imagem divulgada pelo Observatório Europeu do Sul mostra Nebulosa da Caveira. Porque todos os pretextos são bons para se falar de astronomia
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