Há cada vez mais empresas portuguesas a perceberem que o design é o ingrediente que faltava à receita para vender mais, vender mais caro e vender mais longe. É o caso do mobiliário da Riluc, que chegou ao Palácio do Eliseu, ou dos talheres da Herdmar, que estão à mesa da Casa Branca. Mas também é o caso da Alma de Luce, que exporta peças a 89 600 euros para o Dubai, Qatar, Omã ou Arábia Saudita. Marcas que podiam ser iguais a tantas outras, mas não são. Acrescentam algo. As histórias de sucesso são cada vez mais numerosas e estão em todos os sectores, dos tradicionais aos de base tecnológica.
“A incorporação do design na indústria – além de aliar técnica, tradição, criatividade e qualidade – é uma mais-valia para as empresas enquanto instrumento de inovação dos produtos, tornando-as assim mais competitivas no mercado global”, resume o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Luís Castro Henriques. “Um bom exemplo é a indústria do calçado: graças à inovação tecnológica e ao design, os nossos sapatos têm o segundo preço mais elevado do mercado mundial.”
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