O Coliseu enche-se de rostos sedentos de sangue. Todos os olhos estão postos na arena, onde um novo herói se ergue, contra todas as probabilidades, pela defesa da honra do povo de Roma. Mais de vinte anos depois de ter lançado um dos maiores épicos históricos do cinema, Ridley Scott dá continuidade à saga de poder, intriga e vingança na Roma Antiga com Gladiador II, que promete ser inesquecível.
É um novo mergulho imersivo, de duas horas e 28 minutos, na visão de Scott, uma viagem pelos meandros da história do Império romano, onde a realidade se alia à ficção. Cenários imponentes, figurinos criados por milhares de artesãos, efeitos digitais surpreendentes e muitos combates corpo a corpo, dentro e fora da arena. Por onde nos leva esta sequela?
Força e honra, depois de Maximus
Anos depois de testemunhar a morte do venerado herói Maximus às mãos do seu tio, Lucius (interpretado por PaulMescal) é forçado a entrar no Coliseu depois da sua casa ter sido conquistada por dois imperadores tiranos que agora lideram Roma, com mão de ferro. Com um sentido de revolta e o futuro do Império em jogo, Lucius terá de olhar para o seu passado como forma de encontrar força e devolver a honra e a glória de Roma ao seu povo.
Esta é a história de Gladiador II, que estreia nos cinemas de todo o País esta quinta-feira, 14, em IMAX, 4DX, ScreenX, D-BOX e Dolby Atmos, trazendo o fortíssimo legado do original, lançado em 2000. Recorde-se: este épico de Ridley Scott conquistou cinco Óscares, incluindo o de Melhor Filme, foi um êxito de bilheteira que arrecadou mais de 465 milhões de dólares e foi considerado um “marco cultural icónico para fãs de cinema em todo o mundo”, nas palavras do produtor Michael Pruss.
“O filme permaneceu na mente do público. Eu sabia que deveríamos considerar uma sequela, mas demorou anos a descobrir qual seria a história”, explica o realizador. E como se continua a história, depois do herói Maximus (Russel Crowe) morrer? Mais: como se faz juz a este legado? O desafio era enorme. “Sabíamos que tínhamos de superar a ação envolvente do original, mas também tentar capturar a sua intimidade emocional”, afirma a produtora Lucy Fisher. “O que quer que criássemos, tinha de proporcionar novas emoções cativantes”, adianta.
Uma experiência imersiva
Um impressionante combate entre gladiadores e babuínos, um Coliseu inundado recriando uma batalha que envolve tubarões famintos, um gladiador enorme montado num rinoceronte a atacar um grupo de homens… estas são algumas das sequências de ação mais surpreendentes deste novo filme, e que surgem de uma combinação de cenários reais e efeitos especiais de CGI (imagens geradas por computador).
A batalha homem-contra-rinoceronte era, aliás, uma ideia que já habitava a mente de Ridley Scott em 2000, mas considerada demasiado perigosa e dispendiosa para a época. A sequência dos babuínos também saiu diretamente da imaginação do realizador, inspirada no vídeo de um ataque real de babuínos a turistas num parque de estacionamento na África do Sul.
Reza a História que os gladiadores eram conhecidos por lutarem contra vários animais selvagens na arena e esse foi mais um detalhe que Scott não quis deixar de fora nesta sequela, para criar um espetáculo que merece ser visto numa sala de cinema.
Dar o corpo à história
A narrativa e o espetáculo de Gladiador II ganham vida com um elenco que se entregou de corpo e alma à visão de Scott. No centro da trama temos Paul Mescal como Lucius, o novo herói da arena, que nos traz uma mistura de raiva intensa, dureza, mas também profundidade emocional. “Quando o Ridley bate à porta, dizemos logo que sim. Foi sem dúvida um ponto alto na minha carreira observar a forma como o cérebro do mestre funciona. E ele foi incrivelmente generoso ao partilhar o seu conhecimento e talento comigo”, diz Paul Mescal.
Foi sem dúvida um ponto alto na minha carreira observar a forma como o cérebro do mestre funciona. E ele foi incrivelmente generoso ao partilhar o seu conhecimento e talento comigo
paul mescal, ator
Denzel Washington interpreta Macrinus, um homem de negócios rico, com uma desmesurada sede por poder; Pedro Pascal é General Acacius, um general romano adorado pelo povo e marido de Lucilla, interpretada novamente por Connie Nielsen, como no original; Joseph Quinn e Fred Hechinger dão vida aos insanos e terríveis imperadores gémeos Caracalla e Geta.
Veja o trailer…
VI Curiosidades sobre Gladiardor II
I O filme reúne atores da América do Sul, Ucrânia, Dinamarca, Egito, Israel, Irlanda, Inglaterra e EUA, para refletir o “melting pot” que era Roma naquela época;
II Paul Mescal foi praticante de rugby irlandês, o que “calhou” bem para conseguir desempenhar um papel tão físico como o de um gladiador;
III As cenas que decorrem no lendário Coliseu romano e arredores foram filmadas novamente no Forte Ricasoli, em Malta, num edifício do século XVII;
IV Estima-se que cerca de 1000 pessoas trabalharam em vários países para produzir os elaborados cenários;
V Mais de dois mil figurinos foram criados por artesãos de todo o mundo sob a supervisão de Dave Crossman e equipa, que desenharam os uniformes do exército romano e dos gladiadores;
VI Nenhum animal foi ferido na realização do filme. O resultado é obtido através dos muitos efeitos especiais e imagens geradas por computador que lhe conferem a imensa espetacularidade a que todos poderemos agora assistir no grande ecrã.
É o fim da saga?
Gladiador II pode mesmo não ser o fim da história, mas apenas de um capítulo. Ridley Scott avançou, em entrevista à revista norte-americana Total Filme, que “já tem oito páginas” daquele que poderá ser o Gladiador III. Mas deixa um enigma: “Se houvesse um Gladiador III, acho que não voltava à arena. Mas eu tinha de voltar à arena…”. O que irá sair dali desta vez?
CONTEÚDO PATROCINADO POR PARAMOUNT PICTURES