Este ano, o Dia do Euromelanoma celebra-se a 17 de maio. A iniciativa Euromelanoma existe para promover e partilhar informação acerca da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do cancro de pele. É liderada por uma rede de dermatologistas europeus e culmina em rastreios públicos anuais no Dia do Euromelanoma.
Em Portugal, a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) disponibiliza uma lista de serviços aderentes onde pode marcar um rastreio gratuito.
3 factos que deve saber sobre o cancro de pele
O cancro de pele é geralmente causado pela exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV) do sol, que penetram e danificam a pele.
De acordo com o site do Euromelanoma, as “lesões cancerígenas podem aparecer em lugares expostos ao sol (raios UVA e UVB) com mais frequência na cara, pescoço, costas e membros”. Além disso, são mais comuns “em pessoas com mais de 50 anos”, mas a verdade é que ninguém está imune.
A mesma página indica que a “incidência de todas as formas de cancro de pele está a aumentar”. O melanoma, que é o tipo de cancro de pele mais grave, conta em Portugal com cerca de 1500 novos casos por ano, de acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Quais são os principais fatores de risco do cancro de pele?
- Pessoas de fototipos baixos (ou seja, de pele e olhos claros);
- Pessoas com elevado número de sinais;
- Ocorrência de exposição solar excessiva, especialmente durante a infância e adolescência;
- História familiar de cancro de pele.
Proteger, proteger, proteger
Prevenir, neste caso, é um pequeno passo que está ao alcance de todos nós, e um passo gigante para manter o cancro de pele longe do radar.
Se acha que já conhece todos os perigos da exposição solar, pense outra vez. Para além de causar cancro de pele, os raios UVA levam ao envelhecimento precoce da pele. Por outro lado, os raios UVB podem provocar queimaduras solares.
Recordemos, então a lição: um dos passos para proteger a pele do sol é a aplicação do protetor solar. Mas há requisitos que deve sempre ter em conta na escolha deste “escudo”.
A gama de fotoproteção da Heliocare, por exemplo, protege das quatro radiações solares (UVA, UVB, luz visível e infravermelha), neutraliza radicais livres e repara o dano solar¹. A marca conta com mais de 50 estudos científicos publicados que demonstram a alta eficácia na fotoproteção, mas também na prevenção do envelhecimento da pele, dos danos actínicos, bem como das alergias solares e manchas.
De acordo com a APCC, eis os passos a ter em conta na hora de escolher e aplicar um protetor solar:
- Escolha um protetor solar com proteção UVA e UVB (e, para ir um pouco mais além, escolha um que proteja também da luz visível e infravermelha);
- Verifique se o Fator de Proteção Solar é 30 ou superior, idealmente FPS50;
- Aplique o protetor pelo menos 20-30 minutos antes da exposição solar;
- Repita a aplicação a cada duas horas, antes e depois de nadar, após transpirar ou depois de ter usado toalhas.
Além do protetor solar, existem outros cuidados a ter para manter a pele protegida do sol, segundo a APCC:
- Abrigue-se ou procure a sombra sempre que possível. Evite o sol nas horas de maior calor;
- Use chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção UV;
- Use vestuário para cobrir a pele. Opte por cores escuras e tecidos com proteção contra UV, sobretudo quando estiver na água;
- Procure treinar ou praticar exercício físico no início ou final do dia, quando o sol é menos intenso;
- Não use solários – os raios UV são aí muito agressivos;
- Use protetor solar com um fator de proteção UVA e UVB.
¹ – Evaluation of effectiveness of a sunscreen containing Polypodium leucotomos extract in reducing the sun damage to the skin, Surg Cosmet Dermatol., Rio de Janeiro, v. 11 n.4 out-dez 2019 p. 310-8