Uns e os outros. A vida (não é) a preto e branco
Na Cova da Moura houve mais uma noite de desacatos e tragédia que tem tanto de anunciada como de escusada. Houve polícias em ação de que resultou um morto. A opinião do pedopsiquiatra Pedro Strecht
A falta que faz (a dra. Joana Marques Vidal)
"Há grandes pessoas que morrem cedo demais, muito antes de todo o seu tempo possível, de tantos e tantos dias em que ainda poderiam estar por aqui, recordando-nos o facto danado de haver tanta injustiça na vida." O pedopsiquiatra Pedro Strecht recorda a antiga procuradora Joana Marques Vidal, que hoje morreu, aos 68 anos
A que distância deixaste o coração. Opinião de Pedro Strecht
É um crime “vermelho”, de fundo sexual, pintado da cor de uma excitação perversa daquele adulto, investido de poder e imaculada palavra, diante de uma frágil criança, sem capacidade física ou emocional para se defender
"Dreams never end"
Despeço-me, hoje, da VISÃO, 18 crónicas mensais depois de ter iniciado esta colaboração “pro bono”
A suspensão da descrença
Posso ser a imagem concreta que passa no ecrã mas, para além disso, possuo um interior não visível apenas pela sua mesma banalidade. Numa palavra, tenho fé
Coisas de outono
Mentes sonhadoras, day dreamers, não tenham medo: o mundo fica sempre melhor com a vossa presença
Um país de bondade e de bruma
Queria de ti um país em que se ouvissem poetas e humanistas, e não apenas cientistas. E em que aparecessem mais pessoas da arte
A forma das férias
O que sei devo-o quase sempre às pessoas. Ao que me disseram, como me escutaram, à maneira como me permitiram errar, sobretudo quando achava que estava bem certo, e também quando me viram cair
Florescência
Caiu a máscara. Simbolica-mente, eis-nos, de novo, diante da revelação do nosso lado mais verdadeiro, aquele que permite revelar o que intencionalmente se esconde
Uma causa para as coisas ou “Variação sobre rosas”
Quando há causas, fazem-se coisas. Movem-se montanhas, reinventam-se objetivos, traçam-se novos horizontes. A apatia esmorece; a empatia abre portas e janelas, e a luz...
Harmonia – ou de um lugar de esperança
Pobre João. Pobres de todos quantos perderam algures, no seu trajeto de vida tão jovem, a noção de amor por si, pelo outro, pelo mundo em geral
917 110 000: A voz da dor
Querem que o seu horrível sofrimento, ao ser reconhecido, as deixe viver em paz interior pelo resto das suas vidas. Querem, acima de tudo, a dignidade perdida
Silent night (de novo, Natal)
Black friday, black week, em contraponto com o célebre “White Christmas”. O branco que parece cada vez mais um absurdo perante um estilo de vida com uma prática cromática oposta: é preciso encher, preencher, esgotar
Ainda não é inverno
O cair da máscara dos mais novos revelou uma inédita letargia social, ainda defensiva, mas igualmente reveladora de uma perda de capacidades relacionais e de comunicação que também se estimulam e desenvolvem
Outono: Do suave encontro com a Natureza
O outono diz-nos sobre o modo como subitamente nos temos afastado de um contacto mais regular e cuidado com a Natureza de que, afinal, todos fazemos parte. Também nós somos seres em constante interação com tudo o que nos rodeia
De volta à escola: de novo, o mundo
A escola, esse local onde os nossos filhos passam mais tempo do que em casa, connosco, devia ser (acima de tudo) uma boa preparação para o mundo, que quase nunca faz parte da “matéria” porque, na realidade, ele é uma questão de “espírito”
SIM à vacinação dos adolescentes dos 12 aos 18 anos
Pelo bem-estar físico, psíquico e social dos adolescentes dos 12 aos 18 anos, vacine os seus filhos sem medo e confiança. Os meus, incluídos nessa faixa etária, têm já os seus agendamentos pedidos. Todos merecem sentir-se cuidados e protegidos. A opinião do pedopsiquiatra Pedro Strecht
Apesar de tudo
A incapacidade precoce de lidar com a incompletude traz cada vez mais crianças e adolescentes moldados num registo impulsivo, com imensa dificuldade em conter impulsos e gerir frustrações
Hiperatividade e défice de atenção: um novo paradigma
Os tempos de recreio e espaços verdadeiramente “livres” diminuíram e são considerados vulgarmente “desnecessários”, o que é um erro dramático para toda uma geração