Demorou, mas foi. Foram quase cinco horas para se concretizar o chumbo anunciado da moção de confiança apresentada por Luís Montenegro, num debate esticado com muitos pedidos à mesa e com o presidente do grupo parlamentar do PSD, Hugo Soares, a sugerir uma suspensão dos trabalhos para que o Primeiro-Ministro pudesse ter uma conversa com Pedro Nuno Santos.
O líder do PS recusou essa proposta de “Comissão Particular de Inquérito”, como lhe chamou, e o teatro parlamentar prosseguiu com emoção e algumas manobras de diversão, como a interrupção que Paulo Núncio, deputado do CDS, pediu sem explicar porquê.