Prepare-se para franzir a testa, sobretudo se tem filhos pequenos. A ideia de perder um filho é sempre aterradora, incluindo a possibilidade de ele “simplesmente” desaparecer, que é material perfeito para os pesadelos de todos os pais. Falamos disso porque esta quinta-feira assinala-se, mais uma vez, o Dia Internacional da Criança Desaparecida, que, este ano, coincide com o inesperado regresso das buscas por indícios que possam levar a perceber, finalmente, e 16 anos depois, o que aconteceu a Madeleine McCann. Pode espreitar aqui as imagens da operação policial que junta investigadores portugueses, alemães e britânicos, desde terça-feira, na barragem do Arade, no Algarve, e que deverá prolongar-se, pelo menos, pelo dia de hoje, mas a data convida a lembrar números. Números que não correspondem a um caso tão mediático e de contornos tão explorados ao longos dos últimos 16 anos, mas que correspondem a menores igualmente reais e que, durante o tempo em que permanecem dados como desaparecidos podem encaixar-se numa panóplia de possibilidades
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