Não deverá haver benfiquista que, nas últimas duas semanas, não tenha visto passar na sua memória a imagem de Jorge Jesus a ajoelhar-se no Estádio do Dragão, depois do golo de Kelvin ao minuto 92 que ditou a perda do título nacional para o eterno rival, o FC Porto. Numa temporada, a de 2012/2013, em que o Benfica praticou um futebol espetacular e parecia lançado para ser Campeão Nacional, tudo se esfumou nesse derradeiro momento, ao qual se iriam de juntar a derrota, dias depois, também com um golo sofrido nos descontos, na final da Liga Europa, frente ao Chelsea, e a perda da final da Taça de Portugal, contra o Vitória de Guimarães. A recordação dessas últimas semanas dessa época voltam, agora, a assombrar os adeptos do Benfica, ao mesmo tempo que dão alento aos rivais. O que parecia ir ser uma temporada brilhante, durante a qual o Benfica tinha conseguido a proeza de sofrer apenas uma derrota e cinco em 30 jogos (mesmo quando foi eliminado na Taça da Liga e na Taça de Portugal foi sem derrotas), arrisca-se a resultar num pesadelo, depois das três derrotas e um empate cedidos nos últimos quatro jogos.
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