O livro Maria, a alegria na diferença foi escrito pela ex-jornalista, partindo da história da sua própria filha de quatro anos. As receitas da venda reverterão a favor da Associação O Sorriso da Rita.
O que a levou a escrever este livro?Quando o meu filho mais velho fez 4 anos, começou a questionar porque a irmã, já com 1 ano, não se levantava. Fui à procura de livros que explicassem porque havia meninos diferentes e não encontrei. Era uma lacuna no mercado e resolvi avançar. Quanto mais cedo as crianças souberem que há meninos diferentes, mais depressa aprendem a aceitá-los.
Ter um filho com uma deficiência é um desafio?
Sim. E dos grandes. Tive de adaptar a minha vida toda, tal como a do irmão. Na nossa casa, até a disposição dos objetos é pensada ao pormenor. Ela faz Fisioterapia, Hipoterapia, Terapia da Fala. A vida dela depende disso tudo, para que recupere ao máximo. A Maria tem paralisia cerebral, mas não está numa cadeira de rodas.
Que mensagem deixa aos pais?
Este livro é para os mais novos e para os menos novos. Os pequenos vão compreender que a diferença é normal; os mais velhos ficam a saber como ajudar estas crianças, ensinando aos seus filhos que estar próximo de meninos com deficiência não lhes é prejudicial nem há problema algum, quando têm um colega assim, na escola.