1 – NÃO ANUNCIAR
Em vez de dizer “há três razões para isso”, use “várias” para evitar perder-se a meio.
2 – ANTECIPAR
Se tiver de fazer algo diferente num determinado dia, garanta que não estará em piloto automático: por exemplo, não ligue o rádio, como de costume, quando entrar no carro.
3 – VISUALIZAR
Desenvolva a memória não verbal, prévia à linguagem: converta o que quer lembrar em imagens e visualize-as num mapa mental do seu bairro, incorporando pontos de referência familiares – a sua casa, um café que frequenta. Para cada item, crie uma imagem e coloque-a num lugar do mapa.
4 – LER FICÇÃO
Os livros de não ficção exigem menos em termos de memória. Num romance, sobretudo se for complexo, reter o fio da história e os vínculos entre as personagens pede um esforço de memória maior.
5 – JOGAR AO ‘QUEM É QUEM’
Um jogador (ou uma equipa) pensa numa pessoa, enquanto o outro jogador (ou a outra equipa) tenta adivinhar de quem se trata, fazendo perguntas que só podem ser respondidas com “sim” ou “não”. A dificuldade é que será preciso memorizar tanto as perguntas como as respostas, para não repetir perguntas e chegar à resposta correta.
6 – USAR A TECNOLOGIA DE MANEIRA INTELIGENTE
Pode ter a lista de compras no telemóvel, mas tente primeiro lembrar-se do que ia comprar e só depois consulte-a para evitar esquecer alguma coisa.
7 – MELHORAR A ALIMENTAÇÃO
Evite alimentos ultraprocessados, ou seja, os que contêm excesso de gorduras, sais, conservantes. A longo prazo, eles reduzem a circulação do sangue nas regiões relacionadas com a memória e causam hipertensão e diabetes, dois dos fatores de risco para a demência.
8 – DEIXAR DE BEBER
O neurocientista e neuropsiquiatra norte-americano Richard Restak, autor de Como Funciona a Nossa Memória (ed. Presença), aconselha os seus pacientes a largarem o álcool, no máximo, aos 70 anos. “Acima dos 65”, escreve, “uma pessoa tem habitualmente menos neurónios do que quando era mais nova, então porquê pô-los em risco? O álcool não é bom para as células neuronais”, alerta.
9 – TRATAR PROBLEMAS DE VISÃO E DE AUDIÇÃO
“É preciso ter um certo nível de visão para ler confortavelmente e, se isso não acontecer, lerá menos”, nota Restak. “Como resultado, aprenderá menos e tornar-se-á uma pessoa menos interessante para os outros. Tudo isto se resume à socialização, que é a parte mais importante para manter a memória.”
10 – FAZER SESTAS CURTAS
Dormir 20 a 40 minutos ajuda a absorver as informações, a consolidá-las e a processar a memória, para depois ter acesso a ela.
Fontes: VISÃO, BBC e Guardian
