O mês de julho arranca como terminou junho: com uma onda de calor, com temperaturas substancialmente mais elevadas do que o normal e noites tropicais.
Os mapas do modelo utilizado pela Meteored apontam para temperaturas com valores acima dos da média climatológica de referência para o mês de julho na maior parte da geografia do Continente.
Para este segundo mês do verão climatológico, Alfredo Graça, geógrafo e editor-chefe da Meteored Portugal, prevê precipitação escassa, com aguaceiros esporádicos, embora pontualmente fortes e irregulares na sua distribuição geográfica e intensidade. É possível que se repitam os fenómenos de granizo e trovoada.
As temperaturas muito elevadas a extremas, em conjunto com a falta de chuva, levam a organização a falar em “semanas duras”, que podem “prejudicar gravemente as culturas agrícolas e provocar desequilíbrios inesperados a nível hídrico e dos solos”.