Ouvido no Tribunal Regional de Braunschweig, Alemanha, na semana passada, Laurentiu Codin, 50 anos, contou que Christian B lhe relatou alguns pormenores do que terá acontecido na noite de 3 de maio de 2007, quando Madeleine McCann, então com três anos, desapareceu do apartamento onde passava férias com os pais e os irmãos gémeos, em Lagos, Algarve.
Christian B (o apelido não pode ser divulgado devido às leis alemãs), que está em julgamento por vários crimes sexuais cometidos também em Portugal, terá entrado no condomínio da Praia da Luz para roubar “pessoas ricas”, nas palavras do companheiro de cela em 2020, quando viu uma janela aberta. “Disse que não encontrou nenhum dinheiro mas que encontrou uma criança e que a levou, e que duas horas mais tarde o local estava rodeado por polícias e cães”, relatou.
Citado pelos media britânicos, Laurentiu Codin contou também que Christian B lhe perguntou se o DNA de uma criança pode ser uma prova, ao que respondeu afirmativamente.
À saída do tribunal, o advogado de Defesa do suspeito, Philipp Marquart, desvalorizou o testemunho, alegando que todas aquelas informações são “completamente novas” e que “contradizem” as anteriores.