As exportações nacionais subiram 1,5% em valor e 8,58% em volume, no último semestre, e em termos homólogos. O que aconteceu?
As razões são várias. Temos, nos últimos anos, vindo a subir as nossas exportações em valor e preço médio, que é o nosso objetivo. Nos últimos 10 anos, exportámos em média 46% daquilo que produzimos – e consumimos ainda muito em Portugal – e isto dá-nos um sinal de que não temos muita capacidade para crescer as exportações em volume. Podemos crescer em valor e em preço médio. Este último ano foi mais difícil, por diversos fatores: decréscimo global do consumo, o mercado chinês a contrair – que não é relevante, diretamente, para Portugal, porque não é um mercado para onde exportemos muito, mas causou um impacto grande em países como Argentina, Chile, Austrália e França. E nós, em Portugal, tivemos um impacto considerável da redução de consumo no Canadá e nos EUA. Que são mercados importantes para nós. De entre os mercados mais relevantes para nós, só o Brasil é que cresceu. Mas não foi suficiente para compensar.
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