Não fosse o pequeno objeto que nos controla a vida, desde a palma da nossa mão, e nestes paraísos que a ilha de Santa Catarina, no Brasil, tem para oferecer, tudo poderia parecer um murmúrio distante. A TAP de novo no centro dos maiores escândalos. Uma privatização ruinosa para a companhia que uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) diz ter indícios de crime, remetendo o dossier para o Ministério Público. A história dos 226 milhões de euros de uma negociata com a Airbus, feita pelo investidor David Neeleman.
Destas ondas de choque que varrem o País vai-se inteirando Luís Rodrigues, CEO da TAP desde abril de 2023, a 8 500 quilómetros de Lisboa. Está em Florianópolis porque apanhou o primeiro voo direto entre a capital portuguesa e a capital do estado de Santa Catarina, colonizado no século XVIII por um grupo de açorianos. É o 12.º destino da TAP no Brasil. E em novembro próximo irá inaugurar o 13.º, Manaus. Ou não fosse o mercado brasileiro o responsável por 30% das receitas da transportadora aérea portuguesa.