Quando no próximo dia 21 de setembro soar a buzina de partida pelas dez da manhã, junto à Doca de Belém, em Lisboa, esperam-se bons ventos e marés de feição para ajudar as embarcações a zarpar Tejo afora, sem percalços. Há muito que os amantes da vela ansiavam pelo regresso da Regata Plastimo que, em 2003, na sua última edição, ganhou o título de maior regata realizada em Portugal. “Tivemos 152 barcos inscritos, foi uma loucura”, conta-nos Andrea Rodrigues, uma das responsáveis pela organização desta iniciativa da Plastimo Portugal, marca francesa especializada em equipamentos e acessórios náuticos que José Augusto Oliveira e Salete Novaes, fundadores do Grupo Siroco, trouxeram para Portugal em 1994.
Foram muitos os que há duas décadas assistiram entusiasmados à passagem das embarcações no leito do Tejo, numa espécie de baile de veleiros, tantas eram as velas, até ao destino final, na Marina de Cascais. Com as inscrições para a edição deste ano ainda abertas (só terminam na véspera, a 20 de setembro), o número de participantes encontra-se longe de estar fechado. “A ideia é bater o recorde anterior, nem que seja só por um, veremos se é possível. Há 20 anos, havia menos atividades e competições. Hoje, os barcos, tripulações e proprietários dispersam-se mais. Mas é importante dizer que, acima de tudo, mais do que uma competição, será um convívio entre amantes de navegação à vela e uma forma de dar visibilidade à modalidade, enquanto desporto e atividade recreativa”, afirma Andrea.