Eis uma notícia boa para esgrimir com os adolescentes que torcem o nariz à escola e com os decisores políticos no geral: o risco de morte prematura de uma pessoa diminui, em média, quase 2% por cada ano adicional de escolaridade que alcançar. E este é um efeito protetor que acontece independentemente do sexo, da localização geográfica, do estado civil ou do estatuto socioeconómico, demonstra o maior e mais recente estudo, acabado de publicar na revista Lancet Public Health.
Já se sabia que quanto maior for o nível de escolaridade, menor é o risco de morrer. Até já se comprovou que os estudos dos pais e dos cuidadores afetam a saúde das crianças (ver caixa). Mas não se conhecia a magnitude do efeito que os anos de ensino têm no risco de morte dos adultos, por todas as causas, a nível mundial.