Num comunicado enviado à agência Lusa, o IPP explica que o projeto “Ir Além — A inclusão social de NPT e o Desenvolvimento de territórios de baixa densidade”, foi iniciado em 2020.
“O projeto agora premiado estuda a relação entre a inclusão social de imigrantes nacionais de países terceiros (NPT) relativamente à União Europeia e o desenvolvimento de territórios de baixa densidade, com vista a contribuir para a prática e para a política pública”, pode ler-se.
O instituto destaca, do trabalho desenvolvido, a capacitação de 742 profissionais pelo país, o lançamento de dois livros – “Práticas e Políticas — Inspiradoras e Inovadoras com imigrantes” e “Trajetórias Sociais — Perceções da Condição de Imigrante” – e “a organização de eventos mobilizadores de especialistas no fenómeno das migrações, nacionais e internacionais”.
De acordo com o IPP, este prémio visa distinguir projetos de investigação e outras iniciativas que tenham uma dimensão inovadora e contribuam para divulgar estudos, experiências e boas práticas para reforçar a coesão, a cooperação e a competitividade dos territórios fronteiriços e de baixa densidade.
A distinção corresponde a um apoio no valor de 1.750 euros.
Com financiamento do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), o projeto do IPP envolve uma equipa de investigadores da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, estando a coordenação a cargo da docente Elisete Diogo.
“Ao longo dos próximos meses, serão publicados, em revistas científicas, os resultados dos estudos efetuados no âmbito do projeto”, lê-se ainda no comunicado.
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