Na quarta-feira, a porta-voz de Harry e Meghan, Ashley Hansen, emitiu um comunicado em que garantia que, na noite de terça-feira, os duques de Sussex tinham estado “envolvidos numa perseguição de carro quase catastrófica às mãos de um grupo de paparazzi altamente agressivos”.
À Sky News, Hansen referiu ainda que nunca tinha sentido tanta “vulnerabilidade” do casal como nessa noite, e que os duques “estavam incrivelmente assustados e abalados”. Além disso, afirmou que a polícia teve de pedir espaço aos fotógrafos em várias ocasiões, mas que esse pedido “não foi respeitado”.
Esta informação foi, contudo, diferente da que foi transmitida pela polícia de Nova Iorque, onde o casal se encontrava para estar presente numa cerimónia de entrega de prémios. “Na terça-feira à noite, a polícia de Nova Iorque ajudou a equipa de seguranças privados que protegia o duque e a duquesa de Sussex. Houve vários fotógrafos que tornaram o transporte do casal num desafio. O duque e a duquesa de Sussex chegaram ao seu destino e não houve colisões, feridos ou detenções devido ao sucedido”, escreveu a polícia.
A Sky News acrescenta que dois agentes da polícia classificaram o incidente como “um pouco caótico” e não “quase catastrófico”.
Já Sukhcharn Singh, o taxista que conduziu o casal, disse, em declarações à NBC News, que a situação esteve longe de ser “catastrófica” e que, apesar de o casal ter sido perseguido por dois carros, não se tratou de uma perseguição que pudesse envolver algum perigo, nem parecida ao que se costuma ver em filmes.
“A cidade de Nova Iorque é o lugar mais seguro para se estar. Há polícias em cada esquina, então não há razão para se ter medo”, acrescentou.
Ao mesmo tempo, um motorista que conduzia um dos paparazzi admitiu, numa declaração anónima ao programa Good Morning Britain, que estava “muito tenso” a tentar acompanhar o casal, mas que foi o motorista de Harry e Meghan que tornou a experiência “catastrófica”. “Se foi perigoso e catastrófico, isso aconteceu com base na pessoa que estava a conduzir”, acrescentou.
Nem o Palácio de Buckingham nem o de Kensington não publicamente o incidente e segundo agência de notícias Associated Press, a Família Real Britânica não entrou em contacto com Harry e Meghan. Amigos próximos do casal revelaram que Harry lhes garantiu ter percebido, nesse momento, o que aconteceu na noite em que a mãe,Diana, morreu num túnel em Paris, em 1997.