O Rock in Rio Lisboa, marcado para os dias 18, 19, 25 e 26 deste mês, “finalmente está a chegar”, depois de quatro anos de interregno, em vez dos habituais dois, devido à pandemia da covid-19.
Por isso, “o mote desta edição é o reencontro”, afirmou Roberta Medina, numa conferência de imprensa que antecedeu uma visita ao recinto, apelidado de ‘cidade do rock’.
“Esta edição terá vários momentos emocionantes, muito entretenimento, muita diversão. A palavra de ordem é ‘alegria'”, disse, visivelmente entusiasmada.
Esta será também a edição “com mais nomes de artistas — dos ‘chefs’ ao sucesso do digital, à ‘world music’ [música do mundo], aos grandes artistas nacionais e internacionais”.
O cartaz do 9.º Rock in Rio Lisboa inclui The National, Muse, Black Eyed Peas, Ellie Goulding, David Carreira, Duran Duran, A-Ha, Post Malone, Anita, HMB, Xutos & Pontapés, Bush, António Zambujo, Ney Matogrosso, Mundo Segundo & Sam the Kid, Omar Souleyman, Linda Martíni, Bombino, Sara Correia, Bárbara Tinoco, The Black Mamba, entre muitos outros.
“Trabalhámos muito e aproveitámos o segundo adiamento para ter muito entretenimento. A dica é vir cedo, porque há muita coisa para fazer e fica difícil dar conta de tudo”, referiu Roberta Medina, salientando que haverá “concertos incríveis em todos os palcos”.
A ‘cidade do rock’ abre às 12:00 e encerra às 02:00 do dia seguinte, em cada um dos quatro dias de festival.
Para chegar ao Parque da Bela Vista, a organização recomenda o uso dos transportes públicos, estando acordadas ofertas especiais na CP, Fertagus e Rede Expressos, para quem tem bilhete para o festival. Haverá também um ponto de recolha e largada de passageiros para uma das plataformas de TVDE.
“Não há desculpas para não vir de transportes”, considerou Roberta Medina, sublinhando que houve uma preocupação em fazer com que os concertos no Palco Mundo, onde atuam os cabeças-de-cartaz, terminassem às 00:30 para que desse “tempo para apanhar o último metro [à 01:00], caso o horário não seja alargado”.
A organização deixou também lembretes em relação ao que se deve levar – protetor solar, calçado confortável, roupa fresca de dia e um agasalho para a noite – e a alguns comportamentos a adotar na ‘cidade do rock’ — ingerir alimentos e água ao longo do dia – e dos quais o público pode estar esquecido.
Roberta Medina revelou que haverá “25 pontos de água espalhados no recinto, para que as pessoas não tenham de comprar água”.
A disponibilização dos bebedouros insere-se nas medidas adotadas pelo festival no âmbito da Sustentabilidade, que incluem a recolha de lixo seletiva no recinto, e respetiva reciclagem, e uso de copos reutilizáveis.
Numa edição em que a inclusão também é palavra de ordem, haverá “mais espaços exclusivos a pessoas com mobilidade reduzida” e “língua gestual nos palcos e um mapa tátil”, a pensar em quem não vê e em quem não ouve.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, presente na conferência de imprensa, falou no Rock in Rio como algo que “é parte da identidade da cidade — aberta, ligada à diversidade e com ligação ao futuro”.
“Vamos continuar muitos anos com o Rock in Rio, uma parceria que é boa para a cidade”, disse.
Na 9.ª edição do Rock in Rio Lisboa voltam à ‘cidade do rock’, entre outras diversões, a roda gigante, o slide e as ‘pool parties’ (festas na piscina).
JRS // MAG