Uma versão muito editada dos mais de dez mil documentos internos que Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook, fez chegar ao Congresso começou, na semana passada, a ser vertida em reportagens por um consórcio de 17 agências e órgãos de comunicação social americanos. A disseminação da desinformação e o falhanço na moderação do discurso de ódio, sobretudo em países de língua não inglesa, são dois dos problemas apontados a esta rede social.
Mas há mais. E o pior será o facto de Mark Zuckerberg ter continuado a insistir nos erros de gestão dos conteúdos, sublinhou aquela antiga gestora de produto no departamento de Integridade Cívica do Facebook, no primeiro dia da Web Summit, 1 de novembro, em Lisboa. Haugen afirmou mesmo que o seu antigo patrão não é uma “má pessoa” por cometer erros, mas que se tornará uma se continuar a cometê-los depois de ter conhecimento deles.
Frances Haugen tem a solidariedade dos seus muitos ex-colegas que terão várias vezes feito soar internamente os alarmes