Nas últimas três décadas, entre 60 a 70% das doenças infeciosas emergentes que afetam os seres humanos tiveram origem em animais. A desflorestação, e consequente destruição da biodiversidade, tem contribuído para aumentar estes números. A Covid-19 também alertou o planeta para a correlação entre a saúde dos seres humanos e o ambiente que os rodeia. Afinal, ao desrespeitar a Natureza, a Humanidade ameaça a sua própria sobrevivência.
É esse o tema do texto Natureza Doente, Humanos Doentes, vencedor da 5.ª edição do Prémio Centro Pinus de Jornalismo Florestal. O artigo, da autoria da jornalista Vânia Maia, foi publicado na edição de 2 de julho de 2020 da revista VISÃO.
Entre mais de seis dezenas de trabalhos relacionados com a temática florestal, foi ainda atribuída uma Menção Honrosa à jornalista Patrícia Lo-Mascolo, realizadora do documentário A Origem da Água, transmitido pela RTP Madeira.
O júri era composto pelos jornalistas Augusto Correia (em representação do Sindicato dos Jornalistas) e Ana Lourenço (da RTP), além de João Gonçalves, presidente do Centro Pinus, Filipe Duarte Santos, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, e Rui Pombo, membro do Conselho Diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O prémio distingue trabalhos jornalísticos que pela sua “qualidade e originalidade” contribuem para aproximar a sociedade civil de temas relacionados com a floresta. O galardão atribuído pelo Centro Pinus, em parceria com o Sindicato dos Jornalistas, é uma iniciativa bienal, que voltará a realizar-se em 2023, aceitando artigos publicados em 2021 e 2022.
O Centro Pinus é uma associação sem fins lucrativos com o principal objetivo de “promover a sustentabilidade do pinheiro-bravo na floresta portuguesa” e conta com parceiros da área da produção florestal, incluindo da administração pública, mas também com representantes do ensino superior e do setor financeiro.