É uma da tarde e Miguel acaba de pedir uma pizza de presunto e rúcula, num restaurante italiano perto da sede do banco onde trabalha, em Lisboa. Nada de mais, certo? Nada de mais, de facto, não fosse o caso de estarmos aqui para entrevistá-lo sobre uma dieta. E uma dieta de grande restrição alimentar, conhecida como jejum intermitente.
É uma da tarde, voltamos a escrever. Mas Miguel Santos Costa, 47 anos, que vai enganando a espera com um popular refrigerante sem açúcar, não trinca nada desde a véspera – alimentou-se apenas de cafés, entretanto. Por volta das nove da noite, fechou os talheres, a seguir a ter mastigado bem, em sua casa, uma carne assada com arroz e salada. Antes, houve tempo e espaço para um prato de sopa e, no final, o remate foi feito com uns figos, em final de estação. Isso foi há 16 horas.
Neste momento, Miguel não está a contar emagrecer; só deseja manter o peso ou ajustá-lo ao que tinha antes das férias, até porque ainda tem na cabeça os chocolates e a fartura com que pecou no fim de semana. Mesmo assim, decidiu continuar com o regime responsável pelos 26 quilos perdidos num ano e meio, mas descurando totalmente o que come nas oito horas em que o faz.
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