Com a descoberta das luas, que foram vistas pela primeira vez em 2017, eleva-se a 79 o número de satélites do maior planeta do sistema solar.
Nove dos novos satélites descobertos fazem parte de um conjunto mais distante que orbita Júpiter ao contrário do sentido da rotação do planeta. Estão agrupados em pelo menos três grupos orbitais distintos e pensa-se que são o que resta de três corpos celestes maiores que se partiram por causa de colisões com asteróides, cometas ou outras luas, demorando dois anos a completar a órbita de Júpiter.
Outras duas luas pertencem a um grupo mais próximo que orbita no sentido da rotação, têm distâncias orbitais e ângulos de inclinação semelhantes e também devem ter pertencido a uma lua maior que se partiu, demorando cerca de um ano a dar a volta a Júpiter.
Um outra lua tem uma trajetória excêntrica, que cruza a das luas que orbitam ao contrário da rotação do planeta e, com menos de um quilómetro de diâmetro, é a mais pequena a ser encontrada.
Pela sua órbita, tem mais probabilidade de atingir uma das luas mais distantes e deverá ser, ela própria, um fragmento de um corpo maior a que aconteceu uma dessas colisões.
Quando encontrou as luas, a equipa do Instituto para a Ciência de Carnegie, em Washington, estava a observar o espaço para lá de Plutão, procurando um grande planeta que se suspeita que exista nos confins do sistema solar, conhecido como “Planeta X” ou “Planeta Nove”.