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“Como passamos maioria das nossas horas acordados de segunda a sexta no trabalho, é fácil que este se derrame nas nossas vidas pessoais”, afirma Lynn Taylor, especialista norte-americana em relações profissionais e autora de livros sobre o tema.
“E é natural, por exemplo, chegar a casa e querer desabafar, mas este tipo de coisa pode desgastar o seu parceiro, com o tempo, por se sentir impotente”, alerta.
A solução para o equilíbrio entre os dois lados da vida? Michael Kerr, autor do livro “The Humor Advantage” (A vantagem do humnor), sugere que o melhor é reconhecer os sinais de alerta de que o trabalho está a ter impacto no casamento, antes que seja tarde.
Põe o trabalho à frente da sua relação
Dá por si a recusar atividades que normalmente faria com o/a seu/sua companheiro/a, como ir ao cinema ou, simplesmente, passarem tempo juntos? Não é bom sinal.
O trabalho cansa-o demais
Se o emprego lhe tira toda a energia, a sua cara-metade ressente-se.
O cônjuge tornou-se uma espécie de terapeuta de carreira
Se lhe pede constantemente conselhos sobre como agir no local de trabalho, isso também pode prejudicar a relação, avisa Taylor.
O trabalho é o único tema de conversa
Este é um grande sinal de alerta e significa que não consegue separar a vida profissional da pessoal.
Chega atrasado ou cancela acontecimentos importantes da vida pessoal por causa do trabalho
Isto leva a ressentimentos e cria a sensação de que escolhe intencionalmente o trabalho em detrimento dos compromissos pessoais, explica Kerr.
O seu cônjuge não fala do seu próprio dia
Se ele/ela é constantemente sobrecarrgado/a com as suas preocupações profissionais, pode acabar por fechar-se e não falar do seu próprio dia, ou por sentir que as suas histórias não são tão importantes ou porque sabe que a conversa vai acabar, inevitavelmente, nos seus dilemas.
Discutem mais
Quando o stress do trabalho é levado para casa, é natural que acabe por discutir mesmo por razões sem qualquer relação com a sua vida profissional.
Ou discutem sobre coisas novas
Se houve uma mudança na sua vida profissional – uma nova função, um novo chefe ou um novo salário – e dá por si a discutir em casa porque coisas que nunca tinham sido razão de discussão, provavelmente não é coincidência.
O seu cônjuge parece estar à defesa
Braços cruzados ou pouco contacto visual sempre que o/a ouve falar do seu trabalho pode indicar sofrimento.
O seu cônjuge tem menos paciência para si
Se o seu cônjuge começar a ressentir-se do seu trabalho, é provável que não fale abertamente sobre isso porque quer dar-lhe apoio. Mas o ressentimento pode manifestar-se de outras formas, como ser menos paciente ou mais irritável.
Não lhe apetece socializar
Se a mente estiver sempre no trabalho, o convívio familiar fica prejudicado. E a relação também.
Passam pouco tempo juntos porque o trabalho lhe ocupa demasiado tempo
Se fica até tarde no escritório, trabalha aos fins-de-semana com maior frequência ou leva trabalho para casa cada vez com maior frequência, é certo que está a “roubar” tempo ao convívio que normalmente teria com o/a seu/sua companheiro/a.
Tem de fazer mais sacrifícios para contentar a todos
Levanta-se duas horas mais cedo para depois poder chegar mais cedo a casa? Desistiu do exercício ou hobbies para conseguir conciliar casa e trabalho? A médio/longo prazo, não vai conseguir manter o ritmo…
Sente-se mais feliz no trabalho do que em casa
… e sente-se mais envolvido/a com os seus colegas de trabalho do que com o seu cônjuge? Tem um problema em mãos.
O seu cônjuge recorre ao sarcasmo para expressar os seus verdadeiros sentimentos
“Será que os miúdos ainda te reconhecem quando voltares dessa viagem” é um sinal de que o seu cônjuge está cansado da interferência da sua vida profissional.