É uma iniciativa conjunta da VISÃO, da Secretaria de Estado da Igualdade e da Câmara Municipal de Lisboa mas acabou por contar também com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa, do Ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, da Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, e da Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal.
Uma adesão em força do governo e demais instâncias para mostrar que o tema é-nos caro a todos: neste Dia Internacional da Mulher, inaugurámos a exposição Aqui Morreu Uma Mulher, uma fotorreportagem feita ao longo de um ano, para contar as histórias e mostrar os locais onde a violência doméstica ceifou mais uma vida. Muitas delas já tinham feito queixa, em vários casos o risco foi desvalorizado.
Aludindo a isso, Francisca Van Dunem, assumiu, em nome do Governo, que serão criadas todas as condições para melhorar a capacitação de Portugal em várias áreas no combate aos crimes de violência doméstica. “Hoje, aqui, ao prestar homenagem a estas vítimas o que fazemos é uma promessa: não cruzaremos os braços e que tudo faremos para evitar que novas vítimas apareçam”,
António Costa fez o remate: “Estes homicídios não são gestos de amor, não são atos de piedades, são crimes. E crimes com a gravidade especial por ser entre pessoas que têm um laço familiar”.
Nas 28 histórias que ocupam desde esta terça-feira, 8, e durante duas semanas, o Largo de Camões, em Lisboa, procurámos mostrar que estas vítimas são mais do que números – e dar-lhes uma rosto é a nossa forma de lhes dar dignidade. Para que nunca mais alguém olhe para o lado quando se falar de violência doméstica.