O anúncio foi feito pelo astronauta Scott Kelly na conta do twitter da Estação Espacial Internacional (EEI): “A primeira flor plantada no espaço fez a sua aparição”, para logo acrescentar: “Sim, há outras formas de vida no Espaço. Segundo um blog da NASA, a agência espacial norte-americana, a zínia foi a escolhida não pela sua beleza mas porque pode ser uma grande ajuda para os cientistas compreenderem o comportamento das plantas em ambiente de microgravidade”.
Anteriormente, já tinha sido possivel cultivar alface e trigo na EEI mas nunca antes uma planta tinha florescido – a explicação é que é mais sensivel a parâmetros ambientais e tem um ciclo de crescimento muito maior. Agora, depois de dois anos de tentativas falhadas, eis que a equipa que conduz o laboratório da estação viu o seu trabalho ser bem sucedido: “Esta experiência é uma boa predecessora para o cultivo futuro do tomate”, avança Trent Smith, o agente do projeto no espaço.
Esse o objetivo para o futuro: assim, além das zínias, que podem ser comidas na salada, a equipa vai voltar a plantar alfaces e repolho e em 2018 deverá avançar para o cultivo do tomate, feito que a NASA considera será um marco nos trabalho da EEI: porque provará que é possivel produzir comida fora da terra, muito útil em missões que tenham uma duração maior.