
É uma máquina a jogar futebol e a fazer dinheiro. Tudo nele parece de outro planeta. Vimos Cristiano Ronaldo marcar quatro golos num jogo, estivemos nos bastidores de uma campanha publicitária e entrevistámo-lo em La Finca, refúgio dos deuses em Madrid. Falou do fim da carreira, de como quer ter uma voz no mundo das causas sociais, dos dias difíceis da sua infância e dos sonhos que tem para o filho:
“Quero ser o melhor pai do mundo. O mais importante é a educação e tentarei que nada falte ao meu filho. O resto é uma incógnita, sobretudo para uma criança que cresce numa casa com tudo: carros, boa comida, iogurtes de todos os sabores. É complicado, eu não cresci assim. Nunca passei fome, os meus pais davam-me tudo, mas não tinha as condições que ele tem. Ao Cristiano júnior vai custar-lhe um bocadinho ver o mundo real, mas sinto-me confortável. Vou dar-lhe todas as condições possíveis. Se deres uma boa educação aos teus filhos, o resto podes controlar. Mas isso é de família. Na minha família, a educação sempre foi um fator muito importante.”