Vários estudos têm mostrado que a mudança de horário – tanto o de inverno como de verão – afeta o relógio biológico e provoca distúrbios no sono, especialmente em crianças e em idosos. Mas um grupo de cientistas da Universidade de Alabama, nos EUA, chegou mesmo à conclusão que a troca repentina de horário aumenta em 10% a possibilidade de sofrer um ataque cardíaco. Para o especialista Martin Young “a privação do sono causa aumento de peso, risco de diabetes e doenças cardíacas. Além disso, o hábito pode contribuir para um ataque cardíaco, pois altera o processo de resposta inflamatória do organismo”.
Por cá, no território continental e na Madeira, à 1h00 da manhã de domingo, o relógio adiantou 60 minutos, passando para as 2h00, enquanto os Açores adiantaram os ponteiros do relógio uma hora mais cedo: Quando era meia-noite, passaram para a 1h00.
O impacto desta alteração começou, por isso, a ser sentido já este domingo, mas é na segunda-feira que o risco de sofrer um problema de coração é maior.
Para evitar estes problemas, os especialistas recomendam que se acorde 30 minutos mais cedo nos dois dias anteriores e que se pratique exercicios à luz do sol logo pela manhã.
O horário de Verão foi proposto pela primeira vez em 1784 mas a ideia chumbou. Só em 1974, durante a primeira crise do petróleo, alguns governos decidiram adiantar os relógios uma hora para, durante os meses de mais luz, reduzir o consumo de eletricidade.
Na União Europeia a mudança de hora é obrigatória. O Parlamento Europeu uniformizou o horário de Verão em 1997. Mais de mil milhões de pessoas, em cerca de 70 países são afetadas pela mudança de fuso horário.