Os novos parafusos são produzidos a partir de protainas extraídas de casulos de bicho-da-seda.
A equipa de cientistas, formada por engenheiros médicos da Universidade Tufts e pelo Centro Médico Beth Israel Deaconess, ambos nos Estados Unidos, inseriram os parafusos biológicos nos ossos dos pequenos animais e concluíram que ao fim de oito semanas os mesmos tinham sido absorvidos pelo organismo.
A seda, por apresentar uma constituição parecida com a do osso, é um material que dá esperanças aos cientistas nesta nova descoberta, pois “esse tipo de material não interfere nas radiografias, não faz disparar os alarmes (de metais) e não cria sensibilidade ao frio como o metal.”
Se o metal utilizado para reparar faturas ósseas for substituído por parafusos orgânicos que são absorvidos pelo organismo, os riscos de infeções ficarão diminuídos e não será necessária uma nova operação de remoção.