Na sessão de encerramento das jornadas parlamentares conjuntas PSD/CDS-PP centradas no Orçamento do Estado para 2025, Luís Montenegro garantiu que o Governo vai apresentar uma proposta que tem por base princípios como o interesse nacional, a boa fé e a responsabilidade.
“A partir daí, cada um assume as suas responsabilidades”, avisou o primeiro-ministro que também fez saber, em sede de concertação social, que os impostos vão continuar a descer.
Depois da assinatura com as quatro confederações empresariais e com a UGT (a CGTP ficou de fora) de um novo acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico para 2025-2028, e que prevê queque o salário mínimo atinja 1020 euros em 2028 e 870 euros já para o ano, o primeiro-ministro saudou o entendimento como “extraordinariamente importante, desde logo, porque valoriza o trabalho”.
Também “as descidas que o Governo tem operado em sede de impostos sobre o rendimento do trabalho são uma valorização do trabalho”, acrescentou.
“Valorizam o rendimento. Podem não ser um aumento salarial direto, mas são um aumento do rendimento direto”, defendeu.