Uma dívida a uma organização criminosa brasileira, investimentos ruinosos, contratações suspeitas e (de novo…) o filho do Presidente da República, Nuno Rebelo de Sousa, são alguns dos ingredientes de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai arrancar no dia 18 de setembro e que promete passar a pente fino a gestão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nos mandatos de Pedro Santana Lopes, Edmundo Martinho, Ana Jorge e do atual provedor, Paulo Alexandre Duarte de Sousa, nomeado em maio por Luís Montenegro. A exoneração de Ana Jorge, feita pela ministra Maria do Rosário Palma Ramalho em termos inusitadamente duros, levou a audições parlamentares que suscitaram mais dúvidas do que respostas e acabaram por ter o efeito de fazer aprovar por unanimidade as propostas de uma CPI à Santa Casa feitas pela IL e pelo BE (também houve uma proposta do Chega aprovada, mas com os votos contra do PS e a abstenção de PCP e Livre).
O que é que se vai investigar?