“Não quer dizer que seja a última vez que nos encontramos nestas encruzilhadas do serviço de Portugal.” Estas palavras do Presidente da República, à saída do último Conselho de Ministros do consulado de António Costa, reunião a que Marcelo, por cortesia do primeiro-ministro, na despedida, presidiu, significam o aval presidencial à eventual candidatura de Costa ao cargo de presidente do Conselho Europeu, ainda neste ano. Esta seria a forma mais óbvia de ambos se encontrarem numa tal “encruzilhada”, ainda durante o mandato do Presidente da República, que termina no início de 2026.
Alheio a estes salamaleques, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, procura “descostificar” o partido, começando por anunciar o aval socialista a um Orçamento Retificativo (do Governo AD) que permita aumentar a despesa e, assim, tomar medidas que, embora reivindicadas por vários setores da sociedade e socioprofissionais, como o dos professores, o governo de Costa não tomou.