“Aqui no Caniço, eu gostaria de referir uma das nossas medidas propostas, e que consta dos nossos ‘flyers’, que é a criação do Centro de Juventude”, destacou a cabeça de lista do PAN, Mónica Freitas, justificando que esta é uma freguesia com muitos jovens e “poucas respostas”.
Em declarações aos jornalistas, a candidata explicou que o partido propõe a reabilitação de escolas para a criação do Centro de Juventude, que visa “dar resposta não só aos jovens, mas também às associações juvenis para terem um espaço para trabalhar e fazerem um trabalho mais de terreno”.
Mónica Freitas, que é assistente social e não tem experiência em atos eleitorais, indicou que o centro funcionará de modo semelhante aos outros que já existem, realçando que a pretensão do partido é “que haja também um no concelho de Santa Cruz, considerando o grande número de faixa etária jovem” existente, em particular na freguesia do Caniço.
Será um espaço de ‘coworking’ entre associações e um espaço que ajudará as famílias a preencher os tempos livres dos jovens, acrescentou.
A candidatura do PAN, que contou com a presença da porta-voz, Inês de Sousa Real, percorreu as ruas do centro da freguesia do Caniço, distribuindo ‘flyers’ e abordando cidadãos que passavam na rua ou se encontravam nos cafés.
Durante o percurso, foi também inaugurado o ‘hit’ da campanha “Votar no PAN sabe tão bem”, uma adaptação da música do artista Pedro Mafama.
O partido concorreu pela primeira vez a eleições legislativas da Madeira em 2011, conquistando um mandato, mas nas seguintes não conseguiu eleger qualquer deputado.
As legislativas da Madeira decorrem em 24 de setembro, com 13 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.
PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.
Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
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