Ainda não perdeu o sorriso nem a energia que a caracterizam. Mas Marta Temido admite que, se soubesse tudo o que sabe hoje, teria feito várias coisas de maneira diferente. Recebeu a VISÃO no quartel-general da luta contra a pandemia, onde a calma, na segunda-feira de manhã, era apenas aparente. A azáfama passou para o digital.
Preparam-se ali as semanas mais complexas – a segunda e terceira de fevereiro – de pressão para o SNS nesta vaga da pandemia, numa luta contra o tempo para tentar acomodar mais doentes Covid.
“Procurámos o melhor equilíbrio possível entre a necessidade sanitária de conter a transmissão da doença e a necessidade social de preservar postos de trabalho, a aprendizagem das pessoas, e o equilíbrio psicológico, afetivo, social.” Estas são palavras suas de final de novembro. Falhámos nesta missão?
Não. Temos continuado todos os dias a fazer esse esforço de equilíbrio. Houve momentos em que o equilíbrio foi possível, com maior favorecimento daquilo que eram as expectativas sociais e das pessoas, embora num contexto de pandemia, e houve outros momentos, como o que estamos a atravessar, em que, claramente, os temas sanitários e da proteção das pessoas e do sistema de saúde ganharam maior peso e penderam a favor de um confinamento mais agressivo. E, apesar de estarmos a atravessar os piores dias desta vaga da pandemia, sem ter certezas absolutas do que será o futuro mais distante, novas vagas, etc., não perdemos de vista a necessidade de preparar a saída. A procura de equilíbrio existe sempre.
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