O antigo presidente executivo do Banco Espírito Santo já deixou o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), no campus de Justiça, em Lisboa, onde passou o dia a ser interrogado, pelo juiz Carlos Alexandre, no âmbito do Processo Monte Branco, que investiga a maior rede de branqueamento de capitais em Portugal.
O banqueiro foi libertado na qualidade de arguido, indiciado da “eventual prática de crimes de burla, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de capitais”, explica a Procuradoria-Geral da República, em comunicado enviado às redações.
No documento, explica-se também que “findo o interrogatório judicial, em acordo com a promoção do Ministério Público, foram aplicadas ao arguido as medidas de coacção de sujeição a caução, no montante de três milhões de euros, proibição de ausência do território nacional e proibição de contactos com determinadas pessoas”.
Francisco Proença de Carvalho, advogado de Ricardo Salgado, disse à saída do TCIC que o seu constituinte “colaborou com a justiça, prestou a sua visão sobre os factos e assim continuará, e agora seguirá para sua casa, normalmente”.
LEIA O COMUNICADO COMPLETO NO PDF (a vermelho):