Manifestantes da “geração à rasca” em Coimbra esperavam que a concentração, na Praça da República, contasse com mais participantes que aqueles que reuniu e que ocuparam menos de metade da placa central do emblemático recinto.
“A água do rio não lava duas vezes a mesma coisa”, comentava um professor universitário, recordando as lutas estudantes de Coimbra, particularmente do final da década de 60 do século passado, e que ali se deslocou precisamente para confirmar aquela convicção, como afirmou à agência Lusa.
A ex-deputada do PS Teresa Alegre Portugal também não disfarçava o seu desencanto. “Ando à procura de esperança e quando a malta nova se levanta, alguma coisa está para acontecer”, mas hoje, em Coimbra, “fiquei desencantada”, afirmou à Lusa.